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Chama-se Leonor

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  • #61
    Inserido Inicialmente por carla9999 Ver Mensagem
    A minha filha mais velha teve terrores nocturnos, durante 2 semanas TODOS os dias gritava entre as 2:00 e as 3:00 da manhã. Simplesmente horroroso. Na altura falei com a minha vizinha de baixo, pelo sim e pelo não.
    São pequenas coisas que fazem a diferença. Já se sabe que são crianças, que ha coisas que não se controlam, mas o dar uma palavra cai sempre tão bem... são estes principios de boa vizinhança que hoje não há e que podem fazer toda a diferença na vivencia em comunidade.
    Para que ninguem morra de curiosidade e arranje como se entreter ainda mais http://antestardequenunca-becas.blogspot.com/

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    • #62
      Inserido Inicialmente por Jukas Ver Mensagem
      Vou comentar estas partes...
      Se a família nao tinha horário para filhos, que os tivesse evitado... A criança não tem culpa do cansaço dos pais nem pediu para vir ao mundo...
      .
      Este comentário é lamentável... até porque a vida das pessoas dá muitas voltas e hoje estamos muito bem e amanhã poderá não ser assim e é triste que os outros ainda possam atirar pedras...

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      • #63
        Inserido Inicialmente por ladiabla Ver Mensagem
        Uiiiiiiiiiiii que isso levava a uma conversa daquelas que nunca mais termina, evitar os filhos...ora bem então e aquelas teorias do " ah a tudo se dá um jeitinho" ou " o tempo arranja-se" ou " o que importa é que sejam amados, o resto logo se vê" ou " tanta gente tem horarios esquisitos e tem filhos na mesma" ou "quanto mais pensam pior, eles depois de cá estarem tudo se arranja" ou, ou , ou...
        Tantas e tantas vezes se ouve isto...e depois vem os miudos e dão destas. Mas o fantastico é que este caso não é nem isolado, e nem me parece sinceramente que seja um caso tão grave assim ( a não ser que haja outras situações além das descritas).
        E eu até que estou à vontade para falar, porque eu sou das tais que como acho que não tenho TODAS as condições reunidas para os ter, não tenho!
        E se para quem me rodeia eu tenho essas condições e dizem que tá mais que na hora de eu os ter, eu olho para quem me rodeia e confesso que a grande maioria não os deveria de ter. Ou porque não tem tempo, ou não tem dinheiro, ou porque não são felizes no casamento, ou, ou...
        Quantas pessoas são excessivamente "zelosas" com os filhos dos outros e não o são com os seus? Quantas estão preocupadas com o facto dos berros que os vizinhos dão aos filhos, porque credo berrar ao filho não, mas depois andam aos berros com os maridos/esposas em frente aos seus proprios filhos e nem se apercebem do quanto isso é grave?
        Uma coisa é zelo e cuidados, outra é a histeria em que muitas vezes se cai, sem se olhar para o proprio teto!
        E tenho cá para mim que muitos maus tratos são aqueles silenciosos, não os que ameaçam " em casa conversamos"! Quantas , mas quantas vezes a minha mãe me disse isso? Ui, umas vezes ia a seco outras nem tanto e tenho a certeza que apesar de todas as falhas normais de mãe ela fez um excelente trabalho.
        "Lobiú" mami mesmo com as chapadas que às vezes me davas e com todos os berros que eu te fazia dar!
        Tens tanta razão... e eu até que devia estar do lado de quem atira as pedras, porque até sou daquelas mães que não bate e pouco berra (tenho pouca pachorra para histerismos)... e o meu filho está loooonge de ser um anjo.

        Mas há muita hipocrisia nos julgamentos a terceiros, sem se olhar para as suas casas e o que lá se passa. Não digo que seja isso que se passa aqui, não sei, mas vejo-o em muito boa gente e muito boas familias...

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        • #64
          E logo vem a "Nesha" (desculpa mas não me lembro do teu novo nick) explicar o que realmente sabe a "mais" do que o que escreveu no 1º post. Se quiser, obviamente. Ou isso ou vai dizer que afinal foi mais uma das suas poesias e anda virada para casos de policia.

          Tantas suposições. Vá Nesha, explica lá. Sim ou sopas. Do que eu li, (e posso ter opinião?) interpretei como a forista já presenciou vários momentos infelizes da "Mãe" e do Pai para com a pequena Leonor. Os verbos fortes estão lá, e dá a ideia que isto não é de episódios escassos e esporádicos. Mas pronto, isso sou eu que tenho uma imaginação fértil e sou da área de ciências. Imagina se não fosse.

          Ladiabla, não usei a "desculpa" (??) de não teres filhos para argumentar. Apenas referi que um bebé de 24 meses, pronto, 2 anos - cerca de... como está no texto - não costuma ser um bicho. Não costuma.

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          • #65
            Ah e eu sou daquelas que em criança muitas vezes chegava a casa à meia noite e na outra semana saía de casa às 4 da manhã, imagine-se muitas vezes com neve até ao joelho e um frio de rachar. Os meus pais trabalhavam por turnos e que remedio tinham eles de me deitar tarde, ou de me levantar cedo. E vos garanto que isto foi ha 30 anos atras , num país onde já nessa altura havia REAIS cuidados com o bem estar das crianças e onde as entidades publicas não brincavam em serviço. E NUNCA ninguem foi tirar satisfações aos meus pais, por causa dos horarios. Ah e sim já nessa altura era "proibido" bater-se nas crianças e os meus pais volta e meia me azupavam (sim eu era um anjo e nunca fazia birras !!!) e nunca ninguem foi tirar satisfações.
            Em contrapartida quando era suposto estar na escola primaria e não fui (porque lá a escola começava em Agosto e eu vinha estudar para Portugal em Setembro e o meu pai não fazia ideia que mesmo assim eu tinha que frequentar a escola lá, ainda que fosse só por dias) foram imediatamente a casa dos meus pais saber de mim!
            São as diferenças de país e de mentalidade quer das entidades quer das pessoas em geral!
            Para que ninguem morra de curiosidade e arranje como se entreter ainda mais http://antestardequenunca-becas.blogspot.com/

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            • #66
              Inserido Inicialmente por wish Ver Mensagem
              E logo vem a "Nesha" (desculpa mas não me lembro do teu novo nick) explicar o que realmente sabe a "mais" do que o que escreveu no 1º post. Se quiser, obviamente. Ou isso ou vai dizer que afinal foi mais uma das suas poesias e anda virada para casos de policia.

              Tantas suposições. Vá Nesha, explica lá. Sim ou sopas. Do que eu li, (e posso ter opinião?) interpretei como a forista já presenciou vários momentos infelizes da "Mãe" e do Pai para com a pequena Leonor. Os verbos fortes estão lá, e dá a ideia que isto não é de episódios escassos e esporádicos. Mas pronto, isso sou eu que tenho uma imaginação fértil e sou da área de ciências. Imagina se não fosse.

              Ladiabla, não usei a "desculpa" (??) de não teres filhos para argumentar. Apenas referi que um bebé de 24 meses, pronto, 2 anos - cerca de... como está no texto - não costuma ser um bicho. Não costuma.
              Mas quem diz que é isso? Só não digo que são todos uns anjinhos sogaditos.
              E eu limito-me ao que leio, e tenho cá para mim que se houvesse porrada, no meio de tanto caracol loiro e olhos azuis se tinha dito. Afinal se se quer dizer que ha violencia, fala-se nela e não em berros. Se se fala em berros é porque é a unica coisa da qual se tem conhecimento.
              Eu cá se soubesse que uma criança levava porrada e era negligenciada e se disso tivesse feito queixa, não vinha para aqui dizer que a menina sorri a quem passa, mas que atravesa arua para a porta do predio e que a mae diz que em casa vai conversar e que depois a miuda berra.
              E acho piada a que a mãe tenha lá umas "" e o pai não. Então se a mae for de facto uma cabra para a miuda o pai não o é igualmente por permitir? Ou só quem perpetua os mau tratos é que é responsavel? O outros que o permite não tem culpas?
              Lá está não entendo!
              Para que ninguem morra de curiosidade e arranje como se entreter ainda mais http://antestardequenunca-becas.blogspot.com/

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              • #67
                Inserido Inicialmente por ladiabla Ver Mensagem
                São pequenas coisas que fazem a diferença. Já se sabe que são crianças, que ha coisas que não se controlam, mas o dar uma palavra cai sempre tão bem... são estes principios de boa vizinhança que hoje não há e que podem fazer toda a diferença na vivencia em comunidade.
                Iso é um aparte do tópico, mas concordo plenamente. Já fui solteirinha e sem filhos muitos anos e lá porque agora tenho uma filha não me esqueci de como era chato ouvir o miúdo da vizinha a berrar às 5 e 6 da manhã ao sábado quando eu tinha ido para a night na sexta, ou às 3 da manhã à segunda quando eu tinha de acordar bem cedo para trabalhar na terça :-) Mesmo antes de ter a Luísa, sempre tentei cultivar princípios de boa vizinhança aqui no prédio. É 90% velhotes, incluindo os por baixo de mim, e um bocadinho de simpatia não custa nada. Se sabia que ia haver noitada cá em casa com pessoal, nesse dia batia-lhes à porta com uns bolinhos acabados de fazer e pedia desculpa antecipadamente. Depois de ter a Luísa, se ela chorava de noite, no dia seguinte assim que os apanhava pedia sempre desculpa, ainda por cima o quarto deles é mesmo por baixo do meu... Em resultado, eles sempre foram impecáveis. No pré-Luísa diziam-me para me divertir e aproveitar enquanto era nova, no pós-Luísa dizem sempre que não ouviram nada, que nem deram por isso... as if :-)

                Em relação ao tópico, pois quero acreditar que a forista não é louca e se apresentou algum tipo de queixa há de ter motivos concretos para isso, além daquilo que diz no post original, porque isso realmente parece muito pouco. Quantas vezes digo eu à minha filha na rua «Em casa já conversamos»... E quantas vezes ela berra como uma desalmada sem motivo nenhum especial (é como diz a Mio: chora porque sim e porque não, para entrar no banho e depois para sair do banho, porque embirrou que quer uma goma antes de jantar, sei lá, raça de feitio...) e quantas vezes berro eu com ela a várias horas do dia e da noite :-)

                Elsa

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                • #68
                  Carla 9999, maisuma como tu.

                  Independentemente do post original (cada um deve tomar as atitudes q considera mais sensatas de acordo com a circunstância e eu se assim achasse necessário fa-lo-ía tb), digo:

                  Sou stressada, nervosa, fácilmente irritável, de pavio curto, mão pesada, pouco tolerante e demasiado exigente com pequenos nadas.
                  Por vezes arrependo-me?Sim, sem dúvida. Mas faço o melhor que posso e consigo.
                  Berros? Muitos e alto quando a paciência atinge o limite máximo.
                  palmadas? Depende da circunstância. Se necessário, concerteza. Já lhes perdi a conta e o meu tem 4 anos.
                  Já tenho tido a minha vizinha de baixo a vir cá a casa saber se passa algo ou trazer doces ao míudo para ele não chorar ou para ver se a coisa acalma. A sr.ª não tem filhos, nem pode, é doente e acredito q isto a transtorne. Mas já expliquei. E detesto que me digam..mas ele é apenas uma criança, não sabe o que faz, é normal...e tal.

                  Isto tem a ver com a educação que tive, com os meus pais, com o ambiente quase "militar" que se vivia em minha casa. Não fazia 1/10 do que o meu filho faz. Se experimentasse fazer levava na hora.
                  Os meus pais, avós ptto, tb são menos tolerantes com o neto do habitualmente outros avós que conheço. O meu pai não acha bem que ele fale um pouco mais alto à mesa nem que sai da mesa sem ter comido tudo e juntado os talheres e que peça para sair da mesa. Eu tb o faço e ele só tem 4 anos.
                  A minha mãe não gsta que ele espalhe brinquedos na cozinha e sala, não deixa jogar á bola dentro de casa etc etc etc....
                  Acham mal?
                  Eu não.
                  Dão o amor que sabem dar como sabem. Eu também.
                  Por vezes penso que podia ser mais branda, mas nem sempre consigo. Tenho dias.
                  Claro que há dias assim, tal como há mta brincadeira, maluqueira, carinho etc.
                  Adoro o meu filho e espero que ele me compreenda tal como compreendo hoje os meus pais.


                  No entanto, e voltando ao topico inicial, se visse espancamentos e abusos ou maus tratos constantes e crianças infelizes devido a isso, possivelmente falaria com alguém.

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                  • #69
                    Inserido Inicialmente por ElsaTS Ver Mensagem
                    Iso é um aparte do tópico, mas concordo plenamente. Já fui solteirinha e sem filhos muitos anos e lá porque agora tenho uma filha não me esqueci de como era chato ouvir o miúdo da vizinha a berrar às 5 e 6 da manhã ao sábado quando eu tinha ido para a night na sexta, ou às 3 da manhã à segunda quando eu tinha de acordar bem cedo para trabalhar na terça :-) Mesmo antes de ter a Luísa, sempre tentei cultivar princípios de boa vizinhança aqui no prédio. É 90% velhotes, incluindo os por baixo de mim, e um bocadinho de simpatia não custa nada. Se sabia que ia haver noitada cá em casa com pessoal, nesse dia batia-lhes à porta com uns bolinhos acabados de fazer e pedia desculpa antecipadamente. Depois de ter a Luísa, se ela chorava de noite, no dia seguinte assim que os apanhava pedia sempre desculpa, ainda por cima o quarto deles é mesmo por baixo do meu... Em resultado, eles sempre foram impecáveis. No pré-Luísa diziam-me para me divertir e aproveitar enquanto era nova, no pós-Luísa dizem sempre que não ouviram nada, que nem deram por isso... as if :-)

                    Em relação ao tópico, pois quero acreditar que a forista não é louca e se apresentou algum tipo de queixa há de ter motivos concretos para isso, além daquilo que diz no post original, porque isso realmente parece muito pouco. Quantas vezes digo eu à minha filha na rua «Em casa já conversamos»... E quantas vezes ela berra como uma desalmada sem motivo nenhum especial (é como diz a Mio: chora porque sim e porque não, para entrar no banho e depois para sair do banho, porque embirrou que quer uma goma antes de jantar, sei lá, raça de feitio...) e quantas vezes berro eu com ela a várias horas do dia e da noite :-)

                    Elsa

                    E com 2 aninhos? Berravas o mesmo que berras agora, ela com quase 4?

                    O meu filho é quase da mesma idade do que a tua, e o da Miosotis, e também tem pancas valentes e birras. Mas com cerca de 2 anos, não fazia metade, nem de perto nem de longe, das asneiradas que faz agora. E também leva puxões de orelhas, e também já levou umas chapadas "secas" quando me tira o juízo.

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                    • #70
                      Inserido Inicialmente por ladiabla Ver Mensagem
                      Mas quem diz que é isso? Só não digo que são todos uns anjinhos sogaditos.
                      E eu limito-me ao que leio, e tenho cá para mim que se houvesse porrada, no meio de tanto caracol loiro e olhos azuis se tinha dito. Afinal se se quer dizer que ha violencia, fala-se nela e não em berros. Se se fala em berros é porque é a unica coisa da qual se tem conhecimento.
                      Eu cá se soubesse que uma criança levava porrada e era negligenciada e se disso tivesse feito queixa, não vinha para aqui dizer que a menina sorri a quem passa, mas que atravesa arua para a porta do predio e que a mae diz que em casa vai conversar e que depois a miuda berra.
                      E acho piada a que a mãe tenha lá umas "" e o pai não.
                      Então se a mae for de facto uma cabra para a miuda o pai não o é igualmente por permitir? É.
                      Ou só quem perpetua os mau tratos é que é responsavel? Não.
                      O outros que o permite não tem culpas? Tem.
                      Lá está não entendo!
                      Não fui eu que pus aspas na palavra Mãe e não pôs na palavra Pai. Portanto, deixa a forista chegar, pode ser que ela te responda.

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                      • #71
                        Inserido Inicialmente por luisa78 Ver Mensagem
                        Carla 9999, maisuma como tu.

                        Independentemente do post original (cada um deve tomar as atitudes q considera mais sensatas de acordo com a circunstância e eu se assim achasse necessário fa-lo-ía tb), digo:

                        Sou stressada, nervosa, fácilmente irritável, de pavio curto, mão pesada, pouco tolerante e demasiado exigente com pequenos nadas.
                        Por vezes arrependo-me?Sim, sem dúvida. Mas faço o melhor que posso e consigo.
                        Berros? Muitos e alto quando a paciência atinge o limite máximo.
                        palmadas? Depende da circunstância. Se necessário, concerteza. Já lhes perdi a conta e o meu tem 4 anos.
                        Já tenho tido a minha vizinha de baixo a vir cá a casa saber se passa algo ou trazer doces ao míudo para ele não chorar ou para ver se a coisa acalma. A sr.ª não tem filhos, nem pode, é doente e acredito q isto a transtorne. Mas já expliquei. E detesto que me digam..mas ele é apenas uma criança, não sabe o que faz, é normal...e tal.

                        Isto tem a ver com a educação que tive, com os meus pais, com o ambiente quase "militar" que se vivia em minha casa. Não fazia 1/10 do que o meu filho faz. Se experimentasse fazer levava na hora.
                        Os meus pais, avós ptto, tb são menos tolerantes com o neto do habitualmente outros avós que conheço. O meu pai não acha bem que ele fale um pouco mais alto à mesa nem que sai da mesa sem ter comido tudo e juntado os talheres e que peça para sair da mesa. Eu tb o faço e ele só tem 4 anos.
                        A minha mãe não gsta que ele espalhe brinquedos na cozinha e sala, não deixa jogar á bola dentro de casa etc etc etc....
                        Acham mal?
                        Eu não.
                        Dão o amor que sabem dar como sabem. Eu também.
                        Por vezes penso que podia ser mais branda, mas nem sempre consigo. Tenho dias.
                        Claro que há dias assim, tal como há mta brincadeira, maluqueira, carinho etc.
                        Adoro o meu filho e espero que ele me compreenda tal como compreendo hoje os meus pais.


                        No entanto, e voltando ao topico inicial, se visse espancamentos e abusos ou maus tratos constantes e crianças infelizes devido a isso, possivelmente falaria com alguém.
                        Jasus tu põe-te a toques ou ainda te chamam a APAV.
                        Hoje confunde-se tudo. Amor, educação, respeito, abusos, maus tratos...aprenderam-se estes conceitos e vai-se a ver anda tudo trocado. Uma criança pode nunca ter levado uma palmada e pode ser vitima de abusos e negligencia, enquanto uma criança pode ficar com os "ouvidos a arder" de ouvir a mãe aos berros e ter todo o amor do mundo. Mas lá está , o que importa é o que parece e não o que é.
                        Vive-se e educam-se os miudos na base do que aparenta ser e para mim é esta a grande diferença entre os meus pais e muitos dos pais de hoje em dia.
                        Para que ninguem morra de curiosidade e arranje como se entreter ainda mais http://antestardequenunca-becas.blogspot.com/

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                        • #72
                          Inserido Inicialmente por wish Ver Mensagem
                          E logo vem a "Nesha" (desculpa mas não me lembro do teu novo nick) explicar o que realmente sabe a "mais" do que o que escreveu no 1º post. Se quiser, obviamente. Ou isso ou vai dizer que afinal foi mais uma das suas poesias e anda virada para casos de policia.

                          Tantas suposições. Vá Nesha, explica lá. Sim ou sopas. Do que eu li, (e posso ter opinião?) interpretei como a forista já presenciou vários momentos infelizes da "Mãe" e do Pai para com a pequena Leonor. Os verbos fortes estão lá, e dá a ideia que isto não é de episódios escassos e esporádicos. Mas pronto, isso sou eu que tenho uma imaginação fértil e sou da área de ciências. Imagina se não fosse.

                          Ladiabla, não usei a "desculpa" (??) de não teres filhos para argumentar. Apenas referi que um bebé de 24 meses, pronto, 2 anos - cerca de... como está no texto - não costuma ser um bicho. Não costuma.
                          Isto são aspas certo?
                          Para que ninguem morra de curiosidade e arranje como se entreter ainda mais http://antestardequenunca-becas.blogspot.com/

                          Comentar


                          • #73
                            Pensei em não escrever, mas depois de certos comentários não resisti.
                            1 – Não entendo a queixa à APAV. A APAV é uma associação de apoio à vítima, não investiga, não tira crianças mal tratadas aos pais, apenas dá aconselhamento e apoio legal ou nas situações mais graves dá guarida em casas específicas. Penso que seria mais correcto fazer queixa à protecção de menores ou à polícia.

                            2 – Ninguém sabe exactamente o que a forista tem assistido. O que ela diz não me parece suficiente para tomar uma atitude destas, mas se ela, que é quem assiste, achou que fazia sentido, o máximo que se pode esperar é que não tenha razão.

                            3 – Sempre que aparece uma notícia de uma mulher morta pelo marido ou uma criança morta devido a maus tratos, não há nada que me irrite mais do que os vizinhos que comentam – ‘há muito que esperávamos isto’, ‘ eram gritos todos os dias’ e outras coisas do género. Penso sempre - e não fizeram nada? Esperaram pelo pior para dizerem que já desconfiavam? Neste caso a forista fez alguma coisa. Se não for nada melhor.

                            4 – Como à parte só gostava de dizer que nunca é a altura ideal para ter filhos e se por acaso achamos que é, é possível que passados uns meses ou uns anos de eles cá estarem deixe de ser, ainda mais no contexto em que vivemos actualmente. Muitos dos sacrifícios que fazemos por eles passam por trabalhar mais e isso pode implicar menos disponibilidade física e mental, mas é a vida e nós não podemos criar flores de estufa…

                            Eu tenho um filho que faz 2 anos daqui a pouco mais de um mês e uma filha que faz 4 anos no final do ano. Ambos sabem ser os maiores diabinhos e os maiores anjinhos. Não grito muito por feitio, mas às vezes perco completamente a paciência e zango-me sem razão, faz parte de ser mãe, de estar cansada, de eles estarem cansados.
                            Só não fiquei com a certeza é que era só isso que se passava na história inicial.

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                            • #74
                              O que é certo é que fazer queixa permite-nos lavar as mãos. Não sei de que lado está a razão nem me interessa. Preferia pecar por fazer uma queixa do que por não a fazer mas antes de se chegar a tanto deve ter-se algum fundamento. Conheci uma senhora chamada à CPCJ porque alguém a viu a despedir-se da filha com o que entenderam ser demasiados beijos à porta da escola e vai de suspeitar que a senhora é pedófila e fazer a queixa. E pronto, a boa acção do dia está feita e lavo as mãos.
                              Fazer as queixas devidas é preciso mas também é preciso ver que se pode complicar a vida de alguém.
                              Se é certo que a forista que fez a queixa deve ter algum fundamento, também é certo que a minha filha chega por vezes a casa depois das 23h e só muito raras vezes adormece antes desta hora. Desafio quem quiser a fazê-la dormir antes, que eu agradeço.
                              Também há a questão de que as famílias são diferentes. Ainda hoje ouvi uma tipa horrorizada a dizer que uma criança de quase 2 anos que mama deve crescer muito perturbada. Às tantas se visse a dita criança a mamar aos 3 anos era capaz de fazer queixa por pedofilia, nem sei. Há coisas que são opções. Eu acho absurdo uma amiga confiar tanto na homeopatia como confia para tratar o filho. Eu não confio mas é opção dela...
                              2 filhotes lindos

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                              • #75
                                Inserido Inicialmente por wish Ver Mensagem
                                E com 2 aninhos? Berravas o mesmo que berras agora, ela com quase 4?

                                O meu filho é quase da mesma idade do que a tua, e o da Miosotis, e também tem pancas valentes e birras. Mas com cerca de 2 anos, não fazia metade, nem de perto nem de longe, das asneiradas que faz agora. E também leva puxões de orelhas, e também já levou umas chapadas "secas" quando me tira o juízo.
                                As birras das minhas filhas aos 2 anos eram bastante diferentes do que são agora, uma com 4 e outra com 6.
                                O meu filho (2 anos) também faz birras e as birras dele são diferentes das birras delas.
                                É que enquanto as birras do meu filho ouvem-se no prédio TODO ele aos berros a mim ninguém me ouve, mas as birras delas, ninguém as ouve, mas a mim TODO o prédio me ouve, de certeza.

                                Não sei se me fiz explicar... espero que sim.
                                Patrícia - 7 anos
                                Mariana - 5 anos
                                André - 3 anos

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