Ao engravidar pela primeira vez a futura mãe vive com grande intensidade as alterações que, a partir desse momento, toda a sua vida sofrerá. Terá curiosidade sobre o desenvolvimento da gravidez, sofrerá com os enjoos matinais, terá muitas dúvidas e acima de tudo precisará de muita compreensão e amor.
O corpo da mãe é o corpo do bebé
A mãe e o bebé estão intimamente ligados pela placenta. Se por um lado o feto absorve todos os nutrientes e cresce através da placenta, por outro lado esta torna-se também o meio priviligiado para a transmissão de infecções, pelo que a mãe deverá fazer o seu melhor para evitar situações que possam causar complicações durante a gravidez.
Assim, é conveniente que não descuide aspectos essenciais da sua vida diária, tais como a alimentação por forma a evitar a anemia, o exercício físico, de preferência ao ar livre (e puro) para que possa fornecer oxigénio suficiente ao feto, o descanso, entre outros. É também recomendável que evite expôr-se desnecessariamente a pessoas com doenças infecciosas, uma vez que o seu aparelho imunitário se encontra mais enfraquecido porque estará a partilhá-lo com o seu bebé.
Como enfrentar os enjoos matinais
Algumas mulheres, mais do que outras, sofrem muito com os enjôos durante a gravidez. Apesar de ser mais conhecido como enjôo matinal, este tipo de desconforto pode ocorrer a qualquer hora do dia, daí que a melhor atitude a tomar seja recorrer a métodos para aliviar estes sintomas, nomeadamente a uma alimentação saudável e à adopção de uma postura optimista em relação aos mesmos, uma vez que o estado mental da grávida pode exercer uma grande influência no seu grau de desconforto.
Compreender as circunstâncias em que a grávida se encontra
Por muito optimista que seja, a futura mãe torna-se ansiosa. As dúvidas sobre a forma como decorrerá o parto ou se o bebé irá ser normal e saudável, começam a avolumar-se à medida que aquela data se vai aproximando. Para além desta ansiedade psicológica, há também mudanças fisiológicas importantes a ocorrer no corpo da mulher grávida que, por vezes, não está preparada para as aceitar ou compreender. Todas estas circunstâncias assustam a grávida, deixando-a mais insegura e carente necessitando, por isso, de doses reforçadas de carinho e compreensão por parte de quem a rodeia.
Tratar a futura mamã com amor para que esta retribua com amor
De acordo com um livro escrito por Caplan, a mulher grávida que não é amada durante a sua gravidez, adopta uma postura passiva no que respeita a ajudar os outros, depois do parto. Isto significa que, muito provavelmente, ela também se tornará passiva quanto a amamentar o seu bebé, circunstância que pode acabar por afectar a sua capacidade de oferecer amor incondicional ao recém-nascido. Não se deve esquecer que o apoio emocional por parte do pai influencia muitíssimo a gravidez, o próprio nascimento e os cuidados a ter com o bebé, daí que um dos aspectos fundamentais a ter em consideração quando os casais estão à espera ou a criar os filhos será a necessidade de compreenderem a posição um do outro e ajudarem-se mutuamente.