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Tertúlia das Cerejas

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  • RE: Tertúlia das Cerejas

    tguia (26-08-2010) Agora usando as palavras do padre no dia do meu casamento, ele dizia que naquele dia a nossa preocupação não deveria ser se a festa ia correr bem, ou outro tipo de pensamentos superfulo, mas sim se conseguiríamos fazer o outro feliz.


    :rofll: adiantava de muito preocuparem-se com isso nesse dia!!! Mais valia preocuparem-se com a festa, ainda podia ser que se conseguisse resolver algum probleminha de ultima hora, agora o resto... já estavam casados? O que é que havia de se resolver depois dessa reflexão???:w00t:



    Padres... nunca casaram... sabem lá!



    Casados com Deus... ora com alguém caladinho e sossegadinho no seu canto??? Isso é fácil!!! :laugh:


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    • RE: Tertúlia das Cerejas

      tguia (26-08-2010)Após uma troca de sms com o padre em questão ainda fico mais irritada.



      Alegou que não sabia nada, então disse-lhe o que se tinha passado. Pensei que me iria pedir desculpa pelo sucedido, mas não diz-me para não me importar pois a pessoa que veio falar comigo é muito brusca. E eu com isso? Se a pessoa não tem modos, aprenda a ter.


      Desiste... não te irrites mais com isso. Já se viu que não vale a pena, são botas de elástico!

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      • RE: Tertúlia das Cerejas

        Bom dia a todas!



        Tguia, não leves a mal o que vou dizer-te, mas jamais levaria o meu filho a um funeral ou velório.

        Independentemente disso, ess tal senhor foi indelicado, obviamente e não o deveria ter feito!

        Agora não adianta. Esquece!

        Diz adeus á tua amiga para ti mesma, ainda que não tenhas estado presente (eu também dou muita importância ao funeral - afinal, é a última vez que vemos a pessoa...)! Ela, de certo, compreenderá.





        Eli, Caalex

        das duas uma, ou eu sou muito descomplicada ou são vocês as complicadas.

        Eu não vivo nada da forma como vocês descrevem.

        Para além disso, tudo o que eu comprar(ou não!), está ok com a minha cara metade. Pode dar a sua opinião, mas está tudo ok.

        Decido muita coisaaaaaaaaaaaaaaaa...excepto o jantar!

        É uma questão de hábito...por norma, conformo-me com aquilo que me é dado: não sou muito exigente...ou revoltada!

        E não sou, de todo, people pleaser, como dizem. Já não sei quem está certo ou errado e não é algo que me ocupe espaço no meu disco rígido.

        O que interessa é que cada um é como é...resta-nos aceitar e respeitar isso mesmo....porque se todos gostassem do azul, o que seria do amarelo, não é?

        Daí ser tão interessante este contacto com pessoas diferentes!

        caso contrário...what is the point?




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        • RE: Tertúlia das Cerejas

          EliGee (26-08-2010)
          tguia (26-08-2010) Agora usando as palavras do padre no dia do meu casamento, ele dizia que naquele dia a nossa preocupação não deveria ser se a festa ia correr bem, ou outro tipo de pensamentos superfulo, mas sim se conseguiríamos fazer o outro feliz.






          :rofll: adiantava de muito preocuparem-se com isso nesse dia!!! Mais valia preocuparem-se com a festa, ainda podia ser que se conseguisse resolver algum probleminha de ultima hora, agora o resto... já estavam casados? O que é que havia de se resolver depois dessa reflexão???:w00t:







          Padres... nunca casaram... sabem lá!







          Casados com Deus... ora com alguém caladinho e sossegadinho no seu canto??? Isso é fácil!!! :laugh:






          Oh :yes:

          é isso mesmo

          :hehe:

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          • RE: Tertúlia das Cerejas

            susana_r_s (26-08-2010)

            Eli, não vou nada dar-te na cabeça! Mas deixo aqui uma pergunta, essas atitudes não serão as correctas a tomar quando se vive uma vida a dois?

            Esse teu cuidado com as emoções do + que tudo não é que que esperamos, enquanto mulheres, que eles tenham tb connosco?


            Pois Susana... mas nem sempre têm conosco, certo? E quando não têm e a pessoa se dá conta que é a única a cansar a cabeça assim (no meu caso são variadíssimas as situações, umas mais graves que outras) e percebe que tantas outras pessoas não são assim... discutem mais, vivem vidas mais conflituosas, sei lá... mas pelo menos não há apenas uma pessoa a tentar equilibrar os pratos na balança!



            nesta situação que relatei a minha vontade e a do H. eram as únicas 2 variáveis. Equação simples. Muitas vezes existem mais umas quantas outras no mesmo problema... isso sim: nesses dias fico como a Caalex ontem - tudo me corre mal, descarrego as frustrações no 1º infeliz que se cruza no meu caminho, etc. e tal...!



            Coisas da vida... Talvez seja mesmo isso o desejável num casal que goste de viver harmoniosamente como eu e o H., tal como disseste. Arrisco dizer que não só no casal mas na família, no grupo de amigos, etc. : tem de haver sempre um desgraçado a penar para fazer as coisas funcionarem assim! Neste caso... sou EU!

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            • RE: Tertúlia das Cerejas

              tguia (26-08-2010)Bom dia cerejinhas

              Ontem senti-me muito mal. Fui ao funeral da minha amiga, e como a minha mãe também queria ir tive de leva os meus filhos. O padre é muito intransigente com o barulho das crianças, e ao menor sinal de barulho do Martim saí para a rua. Estava num sítio que conseguia ouvir a missa, e o Martim podia andar a brincar calmamente sem incomodar ninguém.



              Estavamos à uns 5 minutos nesta situação, vem um senhor responsável pela igreja mandar-nos retirar, pois o padre não podia continuar a eucaristia devido ao barulho que o meu filho fazia na rua, ora estando ele calado e sentado num banco a brincar com uma garrafa de água, o que é que incomodava o padre. O senhor falou-me com uma arrogância, eu argumentei e disse que o meu filho estava calado, mas o senhor não quis saber e continou a falar-nos muito mal.



              Fiquei muito triste, pois tive de me ir embora. Não pode dizer o último adeus a uma amiga.

              Que igreja é esta que não tolera crianças?

              Onde está a igreja de Jesus que dizia: "deixai vir a mim as criancinhas".

              Eu não gosto de levar os meus filhos a um funeral, aliás acho que foi a 1ª vez.

              Ontem por respeito à falecida e à familia retirei-me, mas como não sou de me calar hoje mandei SMs ao padre a pedir desculpa pelo incomodo que o meu filho na rua e caldo lhe causaram, e que lamentava a forma como tinha sido tratada à porta de casa de Deus.

              Talvez para vocês não possam perceber a minha indignação. mas eu fui catequista muitos anos, pertenci ao grupo coral. Após o nascimento dos meus filho tive de me afastar, exactamente porque o padre não tolera o mínimo barulho feito por uma criança.

              Desculpem o desabafo, mas senti-me muito mal.


              O problema nao esta na igreja mas sim nas pessoas e os padres sao pessoas. Têm o dever de fazer as coisas como deve ser??? Têm!! Mas muitos nao fazem!!

              E é uma pena pois afastam as pessoas e criam ambientes desnecessarios.

              O Padre da paroquia dos meus pais é novo e bastante rigido em certas coisas...tipo na preparaçao de baptismos, nas reunioes uma mae perguntou quanto tempo levava a cerimonia...beeemmmm nao tao bem a ver...ele olhou para ela e disse: mas porquê tem coisas marcadas a seguir?? Vai vir com pressa?? nao me vai dizer que tem a festa do almoço a seguir que essa é a festa que menos interessa...

              Olhem a mulher ficou do tamanho de um caroço de azeitona!

              No entanto se numa missa ha crianças que fazem barulho e os pais se tentam retirar, ele nao permite. Se ha crianças que resolvem passear pelo altar durante a missa e ele vê as velhas a resmungar ainda espeta um raspanete nas velhas e diz que naquela casa as crianças estao onde muito bem lhes apetecer!

              Cá está, as pessoas fazem muita diferença!
              Veja o novo Blog de Culinária, o Manjar das Deusas

              Presidente da associação de madrinhas da PipocaeCompanhia

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              • RE: Tertúlia das Cerejas

                1Mummy (26-08-2010)



                Eli, Caalex

                das duas uma, ou eu sou muito descomplicada ou são vocês as complicadas.

                Eu não vivo nada da forma como vocês descrevem.

                Para além disso, tudo o que eu comprar(ou não!), está ok com a minha cara metade. Pode dar a sua opinião, mas está tudo ok.

                Decido muita coisaaaaaaaaaaaaaaaa...excepto o jantar!

                É uma questão de hábito...por norma, conformo-me com aquilo que me é dado: não sou muito exigente...ou revoltada!

                E não sou, de todo, people pleaser, como dizem. Já não sei quem está certo ou errado e não é algo que me ocupe espaço no meu disco rígido.

                O que interessa é que cada um é como é...resta-nos aceitar e respeitar isso mesmo....porque se todos gostassem do azul, o que seria do amarelo, não é?

                Daí ser tão interessante este contacto com pessoas diferentes!

                caso contrário...what is the point?


                Oh 1Mummy...!



                resumiste tudo à questão das compras e das decisões comesinhas... Mas esse foi um exemplo que dei menos pessoal para exemplificar o cansaço de que falavamos!



                Derá a mim que tudo se resumisse a isso...



                e é obvio que não temos de gostar todos do mesmo, mas o exercício da solução de consenso, nem sempre é um exercício que me deixa satisfeita e não me acho complicada por isso!

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                • RE: Tertúlia das Cerejas

                  [quote]evian (26-08-2010)
                  [b]

                  No entanto se numa missa ha crianças que fazem barulho e os pais se tentam retirar, ele nao permite. Se ha crianças que resolvem passear pelo altar durante a missa e ele vê as velhas a resmungar ainda espeta um raspanete nas velhas e diz que naquela casa as crianças estao onde muito bem lhes apetecer!

                  Cá está, as pessoas fazem muita diferença!


                  Oh evian, exemplificaste lindamente o meu ponto de vista!!!

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                  • RE: Tertúlia das Cerejas

                    [quote]EliGee (26-08-2010)
                    1Mummy (26-08-2010)





                    e é obvio que não temos de gostar todos do mesmo, mas o exercício da solução de consenso, nem sempre é um exercício que me deixa satisfeita e não me acho complicada por isso!


                    Eli, pois...não me exprimi da melhor forma....

                    Esses tb foram apenas exos que dei, mas sei que te referes a algo mais "profundo" que isso.

                    Mas, seja como for, não passo a vida a tentar arranjar a tal solução de que falas....

                    Possivelmente serei uma.... alien que aqui ando!

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                    • RE: Tertúlia das Cerejas

                      1Mummy (26-08-2010)Bom dia a todas!







                      Tguia, não leves a mal o que vou dizer-te, mas jamais levaria o meu filho a um funeral ou velório.



                      Independentemente disso, ess tal senhor foi indelicado, obviamente e não o deveria ter feito!



                      Agora não adianta. Esquece!



                      Diz adeus á tua amiga para ti mesma, ainda que não tenhas estado presente (eu também dou muita importância ao funeral - afinal, é a última vez que vemos a pessoa...)! Ela, de certo, compreenderá.












                      Também acho que o funeral não é local para crianças, e nunca tinha levado os meus filhos. Ontem queria muito ir aquele funral e não tinha onde os deixar.

                      Mas estas situações repetem-se em casamentos, baptizados e rstanes cerimónias religiosas.

                      À um tempo atrás houve a festa anual na aldeia onde moro, e alguém teve a brilhante ideia de convidar um grupo de crianças entre a idade dos meus filhos para irem na procissão vestidos de anjinhos. Meio a contra-gosto concordei com a ideia, na véspera recebemos uma mensagem do padre a avisar que não queria as crianças na missa que antecedia a procissão. Saltou-me logo a tampa, eu pessoalmente não tinha intenção de levar os meus pois sei a "alergia" a crianças que o padre tem, mas receber uma mensagem a proibir a ida das crianças deixou-me muito desagradada. Felizmente o padre que celebrou a missa e procissão foi um padre que chegou à nossa paróquia à pouco tempo e é brasileiro. Adorou a presença das crianças e quis tirar imensas fotos com elas, não se incomodou absolutamente nada com o pouco barulho que fizeram, e elas também se portaram muito bem.




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                      • RE: Tertúlia das Cerejas

                        EliGee (26-08-2010)Olha, Caalex, vou aproveitar a tua deixa e exemplificar a minha situação concreta com uma das situações que mais recentemente me deixaram inquieta... (este exemplo acho que posso dar):



                        Eu e o H. conhecemos há muitos anos um casal. O H. teve uma vez (ou mais) uma pega com o rapaz (ainda eramos todos apenas namorados!) e nunca mais se deu com ele. Eu continuei amiga da rapariga, de quem gosto bastante. Depois que a Filipa nasceu (eles têm uma menina 6 meses mais velha que a F.) afastámos-nos muito (encontros casuais apenas): deixamos de frequentar os mesmos sítios, de combinar encontros, apesar de eles terem estado presentes na festa do 1º aniversário da F., a contragosto do H.. Ela passou muito mal entretanto. Ele esteve desempregado, ela viu-se a braços com uma depressão que se foi instalando... Há coisa de 1 mês e tal, reencontramos-nos num jantar de amigos comuns e combinámos que ela passaria a ir ao jantar de gaijas que faço todos os meses com as minhas amigas (amigas comuns) e assim foi!

                        Na vespera da festa de aniversário da F. fomos jantar (eramos apenas 3) e eu vi-me confrontada com uma grande vontade de os convidar (por ela -ela precisa de distrair-se -, pela filhota dela que eu adoro!) mas não fui capaz, porque me antecipei à vontade do H., não queria arranjar mais cansaços mentais porque as 2 festas já foram um stress para mim organizar... Mas acho que fiz mal. E o problema maior é eu assumir as coisas sozinha (neste caso o convite deste casal), porque o simples facto de as partilhar com o H. já seria um factor de stress por si só, independentemente da decisão/resultado: convidar/aparecerem ou não.

                        Agora... deiem-me na cabeça que eu mereço. Devia ter convidado, não era?




                        Eu não te dou na cabeça, porque teria feito a mesma coisa.

                        Partindo do princípio q o teu marido não gosta mesmo nada do marido da tua amiga, porque convidá-lo? E não se trata de ser people-pleaser ou não. (Eu gosto muito da assumir a postura de advogada do diabo e se por vezes dá-me um gosto enorme por outras apenas complica). Dito isto, se a situação fosse inversa? Gostaria eu de estar na companhia de quem não gosto? Não, não gostaria, poderia até aceitar, mas não gostaria.



                        O essencial é saberes até q ponto o teu marido não suporta o outro. O H. eventualmente até aceitaria para ser o teu "people-pleaser" mas a noite não iria ser nada agradável. Ou então saberes até que ponto tu adoras a tua amiga, e se a vossa adoração seria suficiente para superar o eventual clima pesado.



                        Um erro, quanto a mim, comum e q por vezes tb. faço, é assumir q um casal é uma entidade bicefala (há quem chegue mais longe e pense q o casal só tem 1 cérebro) mas só com 2 perninhas e por isso onde tem de ir um tem de ir o outro. Com isto quero dizer que podes combinar passeios, almoços só contigo e com a tua amiga, além de maior liberdade para falarem do q vos bem à cabeça, o clima seria sem dúvida bem mais agradável.

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                        • RE: Tertúlia das Cerejas

                          [b]EliGee (26-08-2010)



                          Padres... nunca casaram... sabem lá!



                          Casados com Deus... ora com alguém caladinho e sossegadinho no seu canto??? Isso é fácil!!! :laugh:


                          :laugh: :laugh: :laugh:

                          blasfémia!


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                          • RE: Tertúlia das Cerejas

                            EliGee (26-08-2010)
                            susana_r_s (26-08-2010)



                            Eli, não vou nada dar-te na cabeça! Mas deixo aqui uma pergunta, essas atitudes não serão as correctas a tomar quando se vive uma vida a dois?



                            Esse teu cuidado com as emoções do + que tudo não é que que esperamos, enquanto mulheres, que eles tenham tb connosco?


                            Pois Susana... mas nem sempre têm conosco, certo? E quando não têm e a pessoa se dá conta que é a única a cansar a cabeça assim (no meu caso são variadíssimas as situações, umas mais graves que outras) e percebe que tantas outras pessoas não são assim... discutem mais, vivem vidas mais conflituosas, sei lá... mas pelo menos não há apenas uma pessoa a tentar equilibrar os pratos na balança!

                            nesta situação que relatei a minha vontade e a do H. eram as únicas 2 variáveis. Equação simples. Muitas vezes existem mais umas quantas outras no mesmo problema... isso sim: nesses dias fico como a Caalex ontem - tudo me corre mal, descarrego as frustrações no 1º infeliz que se cruza no meu caminho, etc. e tal...!



                            Coisas da vida... Talvez seja mesmo isso o desejável num casal que goste de viver harmoniosamente como eu e o H., tal como disseste. Arrisco dizer que não só no casal mas na família, no grupo de amigos, etc. : tem de haver sempre um desgraçado a penar para fazer as coisas funcionarem assim! Neste caso... sou EU!


                            É aqui q a porca torce o rabo, no meu caso.

                            Falando da minha relação, tenho a certeza que o F. tem esse cuidado. O que me faz sentir ainda pior... (E faz as vontades, se bem que as vezes fica c/ um humor que era melhor que não as fizesse, adiante...)

                            Eu é que sinto q - enquanto indíviduo - não consigo estar à altura, não consigo fazer coisas de ânimo leve.

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                            • RE: Tertúlia das Cerejas

                              [b]tguia (26-08-2010)

                              Também acho que o funeral não é local para crianças, e nunca tinha levado os meus filhos. Ontem queria muito ir aquele funral e não tinha onde os deixar.

                              [...]


                              Tenho dúvidas quanto à isto.

                              Tudo bem não levaria as minhas filhas (e não foram ao funeral do avó) porque não queria que elas assistissem a dor e ao choro. Mas esta posição apenas reflecte a forma como a nossa sociedade encara o funeral e acima de tudo a morte. A morte é algo de que não se fala, talvez - inconscientemente - pensemos que se não falarmos, ela demorará a chegar. E não falando é como se não existisse, até ao dia em que alguém próximo morre.



                              Noutras sociedades, o funeral é apenas um ritual, a morte é um acontecimento falado e aceite desde o berço; e as crianças assistem ao ritual e talvez lhes seja mais fácil lidar com este tema.






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                              • RE: Tertúlia das Cerejas

                                Caalex (26-08-2010)
                                [b]tguia (26-08-2010)



                                Também acho que o funeral não é local para crianças, e nunca tinha levado os meus filhos. Ontem queria muito ir aquele funral e não tinha onde os deixar.



                                [...]








                                Tenho dúvidas quanto à isto.



                                Tudo bem não levaria as minhas filhas (e não foram ao funeral do avó) porque não queria que elas assistissem a dor e ao choro. Mas esta posição apenas reflecte a forma como a nossa sociedade encara o funeral e acima de tudo a morte. A morte é algo de que não se fala, talvez - inconscientemente - pensemos que se não falarmos, ela demorará a chegar. E não falando é como se não existisse, até ao dia em que alguém próximo morre.







                                Noutras sociedades, o funeral é apenas um ritual, a morte é um acontecimento falado e aceite desde o berço; e as crianças assistem ao ritual e talvez lhes seja mais fácil lidar com este tema.








                                À um tempo atrás a educadora após a morte de um avô de uma colega, tinha-lhes dito que após a morte eramos uma estrelinha no céu.



                                Então eu disse-lhe que era normal as pessoas chorarem pois iam deixar de estar todos os dias com ela e por isso estavam tristes, mas por outro ela estava bem, deixou de sofrer e era uma estrelinha a olhar pelos filhos no céu.




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