Comunicação

Collapse
No announcement yet.

slot_topleaderboard_post

Collapse

Tertúlia das Cerejas

Collapse
X
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Mostrar
Clear All
new posts

  • RE: Tertúlia das Cerejas

    Caalex (17-12-2009)Milita, bem aparecida







    Ouvi falar desses telemóveis, mas não me lembro de os ter visto.



    A minha mãe vai oferecer as netas uma caixa de Cd's com a série da Heide, lembram-se? (A cores, suponho)







    Até amanhã (já ninguém deve aparecer por cá)


    eu to cá!!!!



    a falar sozinha..ja nao deve andar ninguem aqui...mas tb nao me interrompam! :w00t:


    Comentar


    • RE: Tertúlia das Cerejas

      bem la vou eu falar sozinha...já sabem : silencio!!!



      como sabem trablho num shopping no balcao de atendimento e hoje so me apereciam à frente emigrantes...

      Nao tenho nada contra eles mas é tao frustrante, sobretudo os franceses...pq começam a falar metade em portugues e metade em frances e meu cerebro faz logo um nó!



      Qd começo a pensar vem-me logo o vocubalario em frances..e começou a gaguejar feita parva:P deve ser por a minha lingua materna ser o frances. Tb te aconbtece o mesmo Caalex, ou sou eu q sou ET?


      Comentar


      • RE: Tertúlia das Cerejas

        Ora, bom dia!





        Praline, sempre num fuso horário diferente



        Milita, Tom Sawyer - o que eu gostava desses desenhos animados!!!

        Alguém se lembra no carrosel mágico e do país dos rodinhas?





        Eligee, o teu marido está com menos dores? e como vai o humor dele?





        Eu hoje de manhã fui ao consultório do OB buscar a minha receita para o contraceptivo. Não posso ir lá!! Dá-me logo vontade de fazer uma catrefada de filhos!

        Comentar


        • RE: Tertúlia das Cerejas

          Bom dia Cerejal!



          Ontem lá passei a tarde com o homem. Quando cheguei estava animadito, até fez piadola com o facto de ter sentido o sismo á 1 e tal da manhã e ter pensado «não me faltava mais nada, tremores de terra e eu sem poder fugir! Cai p'rái!»:w00t: mas que depois hesitou: ninguém se manifestou nos corredores, nem na rua, nem o colega de quarto... «boa, afinal é a minha carola que ainda tá meio apardalada!»:w00t: e só de manhã viu nas notícias que afinal tinha mesmo havido um sismo!



          Depois da visita do médico, piorou. Ele estava com o joelho flectido (uma posição confortável que alivia ador) e o médico disse que não podia ter a perna assim, tinha de estar direita e fazer exercícios de contracção muscular e tentar levantar a perna... 5 minutos de pois foi vê-lo a ficar calado, pálido e de sorriso amarelo. Dores. Lá pedi á enfermeira analgesia mas... veio 1g de paracetamol... coitado: é o que tomo para as dores de cabeça!:w00t:



          Mas em princípio tem alta hoje... graças a deus, que não me apetece andar no fim-de-semana a correr para o hospital...



          Praline, tadinha da tua amiga. Vá, pensamento positivo. Vai correr tudo bem, concerteza. Fico a torcer por ela e pelo bébé!

          Comentar


          • RE: Tertúlia das Cerejas

            Caalex (18-12-2009) Não posso ir lá!! Dá-me logo vontade de fazer uma catrefada de filhos!


            :w00t::w00t::w00t:



            :rofll:



            tu gostas mesmo de estar gravida!

            Comentar


            • RE: Tertúlia das Cerejas

              Sun, gostei muito da tua teoria sobre o choro dos bébés no tópico da faneka!!! Nunca tinha pensado nisso... que giro!

              Comentar


              • RE: Tertúlia das Cerejas

                EliGee (18-12-2009)Sun, gostei muito da tua teoria sobre o choro dos bébés no tópico da faneka!!! Nunca tinha pensado nisso... que giro!


                Bom dia a todas.



                Sabes que eu quando tenho dúvidas sobre qualquer coisa em relaçção aos bebés penso sempre em como agiria se vivesse nas cavernas. E quando li aquele artigo pensei: afinal tem lógica pensar assim.



                Tenho família em Moçambique e reparo sempre que as crianças de lá são mais relaxadas, calmas apesar de correrem e saltarem e subirem às árvores. Não admira que tenham tantos filhos. Os bebés nascem, e passam os dias "pendurados" na mama dentro do pano tradicional "kapolana". As mulheres lavam a roupa, cozinham etc com o bebé ali a dormir juntinho da mãe. Dormem quase todas com as mães e é engraçado que não amamentam de noite (nunca tive coragem). É tradição os homens mudarem de quarto nos primeiros 40 dias. Nem sequer questionam isso. É normal e a mulher têm menos essa "preocupação. Em resumo, a mulher tem tempo para as tarefas, os bebés mamam e dormem ao seu ritmo e é normal passar das costas da mãe para outros familiares enquanto a mãe toma banho etc. Acho giríssimo! os bebés quando começam a interessar-se pelo mundo "pedem" para sair de lá e andam por aí a explorar o mundo. Todos têm quintal e a s crianças só entram em casa para comer e tomar banho para dormir.



                Tive cá uma prima de férias um mês com um menino de dois anos e ela dizia: nem sei como vocês conseguem criar aqui os filhos, Se eu vivesse cá só tinha um. Criar um filho aqui dá muito trabalho! Já escrevi muito mas adoro o tema.



                Quanto ao maridinho, vem aí o tempo do frio e da chuva para estar a recuperar em frente a lareira. Por acaso quando vi o Pepe no telejornal lembrei-me do teu marido.



                Caalex: toca a fazer filhos! A Europa precisa de gente nova....






                [hr]\"Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo\" Raul Seixas

                Comentar


                • RE: Tertúlia das Cerejas

                  sunrise (18-12-2009)
                  EliGee (18-12-2009)Sun, gostei muito da tua teoria sobre o choro dos bébés no tópico da faneka!!! Nunca tinha pensado nisso... que giro!


                  Bom dia a todas.





                  Sabes que eu quando tenho dúvidas sobre qualquer coisa em relaçção aos bebés penso sempre em como agiria se vivesse nas cavernas. E quando li aquele artigo pensei: afinal tem lógica pensar assim.



                  Tenho família em Moçambique e reparo sempre que as crianças de lá são mais relaxadas, calmas apesar de correrem e saltarem e subirem às árvores. Não admira que tenham tantos filhos. Os bebés nascem, e passam os dias "pendurados" na mama dentro do pano tradicional "kapolana". As mulheres lavam a roupa, cozinham etc com o bebé ali a dormir juntinho da mãe. Dormem quase todas com as mães e é engraçado que não amamentam de noite (nunca tive coragem). É tradição os homens mudarem de quarto nos primeiros 40 dias. Nem sequer questionam isso. É normal e a mulher têm menos essa "preocupação. Em resumo, a mulher tem tempo para as tarefas, os bebés mamam e dormem ao seu ritmo e é normal passar das costas da mãe para outros familiares enquanto a mãe toma banho etc. Acho giríssimo! os bebés quando começam a interessar-se pelo mundo "pedem" para sair de lá e andam por aí a explorar o mundo. Todos têm quintal e a s crianças só entram em casa para comer e tomar banho para dormir.



                  Tive cá uma prima de férias um mês com um menino de dois anos e ela dizia: nem sei como vocês conseguem criar aqui os filhos, Se eu vivesse cá só tinha um. Criar um filho aqui dá muito trabalho! Já escrevi muito mas adoro o tema.



                  Quanto ao maridinho, vem aí o tempo do frio e da chuva para estar a recuperar em frente a lareira. Por acaso quando vi o Pepe no telejornal lembrei-me do teu marido.

                  Caalex: toca a fazer filhos! A Europa precisa de gente nova....




                  Adorei ler-te aqui e como é lógico já fui espreitar o tópico de que a Eligee falou.



                  Além do que referes, parece-me que sofremos todas - em maior ou menor grau - do síndroma da perfeição. Temos de ser as melhores mães, nada pode faltar aos nossos meninos (acaba por faltar a serenidade) quer física quer emocialmente. Colocamos a fasquia tão alta, num patamar utópico, que lógicamente falhamos.



                  Nos 1ºs tempos da Sofia sentia-me assim um pouco perdida - contribui para esse sentimento, sem dúvida, os dias em que a S. ficou internada praticamente logo após o nascimento. Idealizei que a mãe era tudo o que o bebé precisava para ser feliz, e que por isso mesmo bastava a minha presença para a manter calma e feliz. Como é lógico falhei. Comecei ainda a falhar no hospital pediátrico, quando ela chorava eu pegava nela e não conseguia acalmá-la de imediato (o imediato era muito importante!). Quando chegou a hora de a trazer para casa tive medo de não estar à altura, e tinha medo do que seria quando o marido voltasse a trabalhar. Lembro-me de uma altura terrível em que a S. chorava e eu chorava também. Felizmente tive a sobriedade de dar com uma pá na testa a mim mesma, e as coisas começaram a encarreirar-se; isto a partir do momento em que percebi que não conseguia ser omnipotente, mas bastava fazer o melhor que sabia e que podia.





                  Além disso, é muito mais difícil ser mãe/pai nos últimos anos do que em séculos passados.

                  Não estou tão segura desta coisa de amor incondicional. Não tenho tanta a certeza que em séculos passados, os filhos tivessem tanta importância emocial e fossem o centro do nosso mundo como são agora. Os filhos eram importantes sim, mas para assegurar a sobrivivência da família e tb. da espécie.



                  Ter mais filhos? Só se trocar de figura parental. Talvez emigre para Moçambique arranje um Moçambicano e carregue as crias atrás das costas


                  Comentar


                  • RE: Tertúlia das Cerejas

                    Caalex



                    Acho que o que facilita e muito a vida das mãe em meios como o que descrevi é .... a falta de informação!! por vezes a informação em excesso é prejudicial.



                    A mãe não questiona a qualidade do leite, se deve dar 20 minutos em cada mama ou até esvaziar, se deve dormir de costas, ou de barriga, se deve arrotar assim ou assado, se a tabela de precentil serve para alguma coisa a não ser para o médico. Dão mama porque é o natural e nem questionam os benefícios da amamentação. Nem perdem tempo a pensar nisso!



                    É muito stress para uma mulher só!!!



                    Claro que tive uma prima que não amamentou porque era RH - e mais alguns problemas e teve que dar biberão mas é o médico que avalia e se preocupa com isso.



                    Mas do que ouço e observo, o que facilita e muito a vida é a estrutura familiar.



                    Por exemplo: eu adoro os meus sobrinhos, mesmo! Mas não tenho aquele sentimento de obrigação como eles lá tem. Os filhos dos irmãos são como se fossem nossos. Não consigo explicar melhor.



                    Sei que a recém mamã está 40 dias de molho, tem avós e tias mais velhas que dão banho ao bebé, aconselham, acalmam o bebé, ensinam aqueles truques que passam de geração em geração (como talo de couve), as massagens na barriga etc.



                    Vão ao peso e ao pediatra mas seguem muito o instinto e o saber dos avós. E a criança é de todos, todos ajudam, todos cuidam.



                    A minha mão tem uma vizinha recém mamã e ouvia o bebé chorar tanto e os soluços da mãe por cima do choro. Foi lá bater a porta. A rapariga estava de pijama, desgrenhada, o bebé e amãe choravam compulsivamente. Ele só precisava de uma massagem na barriguita e a mãe só precisava de um banho. Não tem nenhuma família que a ajude (os avós ainda trabalham). Dez minutos no colo da minha mãe e o bebé calou e adormeceu. A mãe foi tomar o banho, o pequeno almoço e o ritual repetiu-se por mais alguns dias. Era só o que a mãe precisava para acalmar: alguém que olhasse pelo bebé por 20 minutos! Mas a o nosso modo de vida por vezes não se compadece com a nossa biologia.


                    [hr]\"Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo\" Raul Seixas

                    Comentar


                    • RE: Tertúlia das Cerejas

                      Caalex (18-12-2009) Idealizei que a mãe era tudo o que o bebé precisava para ser feliz, e que por isso mesmo bastava a minha presença para a manter calma e feliz. Como é lógico falhei. Comecei ainda a falhar no hospital pediátrico, quando ela chorava eu pegava nela e não conseguia acalmá-la de imediato (o imediato era muito importante!).


                      Sun, de facto também adorei ler-te! A perspectiva das mães moçambicanas (e de tantas outras nacionalidades em países sub-desenvolvidos) faz-nos de facto reflectir... uma sugestão: deverias expô-la vastas vezes na Amamentação e na Pediatria, sub-foruns onde frequentemente surgem dúvidas e ansiedades que reflectem a nossa postura ocidentalizada sobre a maternidade... e que quem sabe poderia fazer mais vezes algumas mamãs questionarem o seu comportamento de uma forma positiva e construtiva.



                      Caalex, parece que me estou a ver na maternidade, depois da F. nascer...



                      em casa fui capaz de voltar a mim e de por em prática aquilo que sempre idealizei. Não criei nunca falsas ilusões de um vínculo definitivo e insuperável na relação mãe-filho.



                      Nunca me deixei iludir por teorias que defendem que basta o cheiro da mãe, o contacto com a pele, a voz da mãe. No plano meramente teórico será assim SE a mãe for capaz de se abstrair de avaliar constantemente o seu desempenho e de se tranquilizar quando as coisas não correm de feição... sob, pena, de a nossa ansiedade anular completamente o efeito naturalmente/comprovadamente possível dessas coisas.



                      E sim, esmagadas pelo peso da perfeição que nos exigimos/ nos exigem, ligamos facilmente o complicómetro... a amamentação sai prejudicada, os sonos dos miudos saem prejudicados, as rotinas são complicadas, as tarefas domesticas complicam-se...






                      Comentar


                      • RE: Tertúlia das Cerejas

                        sunrise (18-12-2009)

                        Mas do que ouço e observo, o que facilita e muito a vida é a estrutura familiar.


                        Substituiram o apoio familiar pela medicalização do processo educativo. Em todos os sentidos... cada vez mais hoje em dia me assusta a forma como abafamos o instinto para dar lugar a formulas (médicas, pedagógicas, educativas...): só pode comer laranja depois dos 6 meses, e chocolate depois dos 2 anos, deve dar de mamar de x em x horas e não deixar que adormecer na mama ou que a mama seja objecto de consolo (em moçambique todos os bébés terão chuchas?), deve pesar semanalmente e depois mensalmente e amargar se o pontinho baixar na linha cuidadosamente prevista do percentil, deve tomar banho todos os dias e colocar bastantes cremes para hidratar (uma pele de bébé saudável é o mais hidratada que alguma vez esse ser humano terá na vida!!!) e escolher cuidadosamente detergentes para a roupa, esterelizar tudo obcessivamente...



                        é... sufocante...

                        Comentar


                        • RE: Tertúlia das Cerejas

                          MILITA (17-12-2009)Caalex - Parabéns à tua avó - 100 anos, 3 algarismos, já se foram os aniversários de 2 algarismos. Quando a minha filha fez 10 anos é que lhe disse isto, acabou-se agora são sempre 2 velas (até ás 3)



                          Hoje felizmente há cada vez mais histórias de velhice longa com qualidade. Assim vale a pena envelhecer.







                          Xaninha - Que descrição, até fiquei emocionada. Vá toca a animarem-se uns aos outros e pensarem que daqui nada têm a tua avó aí em casa, para fazerem uma jantarada. Temos que nos gozar uns dos outros enquanto cá estamos neste lado, com uns tropeções, umas quedas, mas enquanto cá estamos é de aproveitar e estarmos felizes por isso (eu sei que falar é facil), porque depois é que não há volta a dar. Este ano tb vai faltar uma pessoa no Natal lá de casa (da familia do meu marido), vai ser o 1º Natal, que vamos passar sem ela, o meu pessoal tb não está com mto espirito, mas temos que nos animar pelas crianças e pelos que cá estão, de qualquer maneira temos que jantar. . :friends:










                          Pois é Milita, e nos iremos celebrar o natal, o resto da familia junta e estaremos com ela no coração, antes do jantar iremos todos para o hospital fazer a entrega das prendinhas da avo, e dar muitos miminhos..............e depois por nos e sobretudo pelas crianças, faremos sim a nossa festinha, para celebrarmos o facto de ca estarmos e de nos amarmos muito!obrigada minha linda!uma beijoca

                          Comentar


                          • RE: Tertúlia das Cerejas

                            [quote]EliGee (18-12-2009)
                            Caalex (18-12-2009)



                            Sun, de facto também adorei ler-te! A perspectiva das mães moçambicanas (e de tantas outras nacionalidades em países sub-desenvolvidos) faz-nos de facto reflectir... uma sugestão: deverias expô-la vastas vezes na Amamentação e na Pediatria, sub-foruns onde frequentemente surgem dúvidas e ansiedades que reflectem a nossa postura ocidentalizada sobre a maternidade... e que quem sabe poderia fazer mais vezes algumas mamãs questionarem o seu comportamento de uma forma positiva e construtiva.




                            POis .... mas esta perspectiva é de quem vive em países sub-desenvolvidos mas com um poder de compra superior a média (que é o caso da minha família). Com acesso a cuidados de saúde, e boas condições de vida. Porque o restante é difícil comparar ....



                            Uma curiosidade: elas quando cá vêm ficam perplexas porque não temos empregados em casa. Acreditam? Lá a mão de obra é tão barata que todos têm um empregado pleo menos para tratar da roupa e da casa.
                            [hr]\"Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo\" Raul Seixas

                            Comentar


                            • RE: Tertúlia das Cerejas

                              Caalex (18-12-2009)Ora, bom dia!











                              Praline, sempre num fuso horário diferente







                              Milita, Tom Sawyer - o que eu gostava desses desenhos animados!!!



                              Alguém se lembra no carrosel mágico e do país dos rodinhas?











                              Eligee, o teu marido está com menos dores? e como vai o humor dele?











                              Eu hoje de manhã fui ao consultório do OB buscar a minha receita para o contraceptivo. Não posso ir lá!! Dá-me logo vontade de fazer uma catrefada de filhos!


                              ai ai ai que acho que teremos um cerejal cheio de bebes para o ano!

                              Comentar


                              • RE: Tertúlia das Cerejas

                                EliGee (18-12-2009)
                                sunrise (18-12-2009)



                                Mas do que ouço e observo, o que facilita e muito a vida é a estrutura familiar.






                                Substituiram o apoio familiar pela medicalização do processo educativo. Em todos os sentidos... cada vez mais hoje em dia me assusta a forma como abafamos o instinto para dar lugar a formulas (médicas, pedagógicas, educativas...): só pode comer laranja depois dos 6 meses, e chocolate depois dos 2 anos, deve dar de mamar de x em x horas e não deixar que adormecer na mama ou que a mama seja objecto de consolo (em moçambique todos os bébés terão chuchas?), deve pesar semanalmente e depois mensalmente e amargar se o pontinho baixar na linha cuidadosamente prevista do percentil, deve tomar banho todos os dias e colocar bastantes cremes para hidratar (uma pele de bébé saudável é o mais hidratada que alguma vez esse ser humano terá na vida!!!) e escolher cuidadosamente detergentes para a roupa, esterelizar tudo obcessivamente...







                                é... sufocante...


                                E mais aflitivo para mim (e por favor não me batam) é a mania que as mãe ocidentais têm de achar que todas as brincadeiras das crianças Têm que ser educativas e todos as actividades têm que ter um propósito e um planeamento. Em alguns casos é demais!



                                Brincar com lama é bom porque sim! Sei lá se desenvolve as sensações, o tacto ou qualquer outra coisa. Apanhar flores e subir às árvores é bom. Correr à parva saltar e brincar sem nenhum "jogo" pré-definido com o objectivo de desenvolver esta ou aquela competência é tão bom!




                                [hr]\"Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo\" Raul Seixas

                                Comentar

                                slot_bottomleaderboard_post

                                Collapse
                                Working...
                                X