RE: Tertúlia das Cerejas
Caramba que hoje pareço uma torneira...
Tudo o que dizes é o que tenho pensado estas noites:
1. O penso- eu soube logo que dificilmente ia ser definitivo, conheço-o demasiado bem. No entanto, também dou por mim a pensar - sentimento contraditório ao que me apetece MESMO fazer (sair) - é, se ele se dignar a conversar, a querer mais uma hipótese, antes de eu tomar alguma atitude... Eu só tenho essa. Sinto que ainda posso dar 1 hipótese. Mas, a minha cabeça diz que será mais um "penso"...
2. Isto é o tema que centra a minha cabeça: viver sozinha ou como estou é a mesma coisa? Não! Sabes porquê? Porque vivendo sozinha é cozinhar para menos uma pessoa, é arrumar menos o que uma pessoa arruma, é andar menos arreliada com este tipo de situações. A desvantagem: financeira. Pesando a balança, os pontos positivos superam os negativos...
3. O aceitar, amiga... Este é o que resulta ali do ponto 2. Eu tenho de assumir de uma vez por todas que acabou. Assumir, D. Paula!!
4. O teu penúltimo parágrafo é o que me preocupa e uma das (poucas) coisas que lhe disse para o "alertar": para bem da nossa filha tem de haver convivência. Será que ele (e eu) vai deixar chegar ao ponto em que já nem nos podemos ver À frente um do outro? Não posso deixar isso acontecer. Mas, sem saber como, está...
5. O segundo filho... não imaginas como o quero... E entristece-me sobremaneira pensar que não vai ser tão cedo, ou, quiçá, não vai ser... Se for pensar no estado da minha auto-estima, e que me vou separar, como vou conseguir ir de novo "ao engate": situação que vai demorar a acontecer e, quando acontecer não vou conseguir por ninguém debaixo do mesmo tecto que a minha filha tão cedo, tendo em conta a minha vida enquanto criança/adolescente...
Sinto-me mesmo mal, possa! (desculpa) - sei que me vã oquerer bater por estar a pedir desculpa, mas vocês não merecem estar a levar com os meus dramas de merdunça!
EliGee (14-01-2010)Lany...
Tudo o que relataste é legitimo, mesmo aquilo que á partida julgas que pode ser interpretado como fútil. Não descreveste uma única situação que eu possa considerar desculpável.
O P. sem saber teve aqui a ajuda virtual de uma série de pessoas que mais não fizeram do que colocar pensos nas tuas feridas. Como sabes, um penso é um recurso provisório (mesmo em medicina) e apenas resolve uma situação transitória... que não é o caso.
Viveres sozinha num sentido literal ou num sentido figurado (como é a tua sitiuação de há muito tempo para cá) dá no mesmo. E pior: aumenta as fragilidades da tua auto-estima.
Nem vou comentar a injustiça daquilo a que te sujeitas porque é desnecessário. Mas comento a inutilidade: andas a perder o teu tempo e a consumir a tua força em vão... aceitar a tua situação por mais tempo é subverter o proposito de nos unirmos a alguém, o proposito da convivência conjugal.
Também não vou comentar o quanto compreendo profundamente as razões pelas quais o tens feito, nem a sua legitimidade. Mas vou sublinhar a importância de aceitares de uma vez por toda que as desvantagens já parecem superar em larga medida as vantagens que ainda possam existir no facto de continuarem juntos. Juntos... debaixo do mesmo tecto? nos mesmos metros quadrados de cama?
Não há mais nada que possas fazer, sendo que já fizeste tudo. Acho que deverias aceitar isso e pronto. E aceitar que as consequencia de uma separação serão infinitamente menores. Porque estou certa serão.
Aqui já não está em causa o que ele dorme aos fins-de-semana de manhã, ou o prato que serve sozinho ao jantar. Se tu estivesses de bem com isso, o que interessaria? O que está em causa é o tanto que já não consegues que te seja indiferente, o tanto que te magoa, o tanto que te ridiculariza. E 1 ou 2 dias melhores já não o apagam.
E por favoooor, não penses mais em problemas práticos decorrentes de uma separação: não tem havido um unico problema prático lá em casa que ultimamente não tenhas sabido resolver com mestria... não seria diferente em nenhuma outra circunstância. Ele estar ou não estar dá no mesmo. Agora os danos que forçar a vossa convivência tem causado em ti... tenho receio que não vás saber resolver com a mesma facilidade...
Pensa nisto. Não penses no P. Não penses na Joana. Pensa em ti.
Tudo o que relataste é legitimo, mesmo aquilo que á partida julgas que pode ser interpretado como fútil. Não descreveste uma única situação que eu possa considerar desculpável.
O P. sem saber teve aqui a ajuda virtual de uma série de pessoas que mais não fizeram do que colocar pensos nas tuas feridas. Como sabes, um penso é um recurso provisório (mesmo em medicina) e apenas resolve uma situação transitória... que não é o caso.
Viveres sozinha num sentido literal ou num sentido figurado (como é a tua sitiuação de há muito tempo para cá) dá no mesmo. E pior: aumenta as fragilidades da tua auto-estima.
Nem vou comentar a injustiça daquilo a que te sujeitas porque é desnecessário. Mas comento a inutilidade: andas a perder o teu tempo e a consumir a tua força em vão... aceitar a tua situação por mais tempo é subverter o proposito de nos unirmos a alguém, o proposito da convivência conjugal.
Também não vou comentar o quanto compreendo profundamente as razões pelas quais o tens feito, nem a sua legitimidade. Mas vou sublinhar a importância de aceitares de uma vez por toda que as desvantagens já parecem superar em larga medida as vantagens que ainda possam existir no facto de continuarem juntos. Juntos... debaixo do mesmo tecto? nos mesmos metros quadrados de cama?
Não há mais nada que possas fazer, sendo que já fizeste tudo. Acho que deverias aceitar isso e pronto. E aceitar que as consequencia de uma separação serão infinitamente menores. Porque estou certa serão.
Aqui já não está em causa o que ele dorme aos fins-de-semana de manhã, ou o prato que serve sozinho ao jantar. Se tu estivesses de bem com isso, o que interessaria? O que está em causa é o tanto que já não consegues que te seja indiferente, o tanto que te magoa, o tanto que te ridiculariza. E 1 ou 2 dias melhores já não o apagam.
E por favoooor, não penses mais em problemas práticos decorrentes de uma separação: não tem havido um unico problema prático lá em casa que ultimamente não tenhas sabido resolver com mestria... não seria diferente em nenhuma outra circunstância. Ele estar ou não estar dá no mesmo. Agora os danos que forçar a vossa convivência tem causado em ti... tenho receio que não vás saber resolver com a mesma facilidade...
Pensa nisto. Não penses no P. Não penses na Joana. Pensa em ti.
Tudo o que dizes é o que tenho pensado estas noites:
1. O penso- eu soube logo que dificilmente ia ser definitivo, conheço-o demasiado bem. No entanto, também dou por mim a pensar - sentimento contraditório ao que me apetece MESMO fazer (sair) - é, se ele se dignar a conversar, a querer mais uma hipótese, antes de eu tomar alguma atitude... Eu só tenho essa. Sinto que ainda posso dar 1 hipótese. Mas, a minha cabeça diz que será mais um "penso"...
2. Isto é o tema que centra a minha cabeça: viver sozinha ou como estou é a mesma coisa? Não! Sabes porquê? Porque vivendo sozinha é cozinhar para menos uma pessoa, é arrumar menos o que uma pessoa arruma, é andar menos arreliada com este tipo de situações. A desvantagem: financeira. Pesando a balança, os pontos positivos superam os negativos...
3. O aceitar, amiga... Este é o que resulta ali do ponto 2. Eu tenho de assumir de uma vez por todas que acabou. Assumir, D. Paula!!
4. O teu penúltimo parágrafo é o que me preocupa e uma das (poucas) coisas que lhe disse para o "alertar": para bem da nossa filha tem de haver convivência. Será que ele (e eu) vai deixar chegar ao ponto em que já nem nos podemos ver À frente um do outro? Não posso deixar isso acontecer. Mas, sem saber como, está...
5. O segundo filho... não imaginas como o quero... E entristece-me sobremaneira pensar que não vai ser tão cedo, ou, quiçá, não vai ser... Se for pensar no estado da minha auto-estima, e que me vou separar, como vou conseguir ir de novo "ao engate": situação que vai demorar a acontecer e, quando acontecer não vou conseguir por ninguém debaixo do mesmo tecto que a minha filha tão cedo, tendo em conta a minha vida enquanto criança/adolescente...
Sinto-me mesmo mal, possa! (desculpa) - sei que me vã oquerer bater por estar a pedir desculpa, mas vocês não merecem estar a levar com os meus dramas de merdunça!
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